Entenda como os nutrientes podem ajudar no estudo e no aprendizado dos pequenos

27 de julho de 2020 ative Dicas

Neurocientistas e pesquisadores garantem: a alimentação é fundamental para o aprendizado. O cérebro é o grande motor do corpo humano e determinante em funções relacionadas ao estudo e capacidade cognitiva. Ele é movido a nutrientes e a infância é um momento especialmente importante para o crescimento, desenvolvimento e saúde cerebral.

Entre as crianças as atividades que exigem concentração, atenção e memória, então relacionadas ao estudo e aprendizado, cobram também um aporte adequado de energia e nutrientes. Ao longo dos anos a ciência vem estudando essa relação entre alimentação e desenvolvimento cerebral e, o que se sabe é que são 45 os nutrientes essenciais para a saúde e desenvolvimento do cérebro, entre eles zinco, proteínas, carboidratos iodo, ferro, folato, iodo, vitamina A, vitamina D, vitamina B6, vitamina B12 e ômega 3, entre outros.

Em detalhes, os carboidratos, encontrados em pães, massas, cereais e grãos, oferecem a maior quantidade de energia para manter as atividades diárias, incluindo as relacionadas ao estudo. Consumir poucos carboidratos pode ocasionar falta de atenção e reduzir o desempenho cognitivo. O zinco aumenta a imunidade e melhora o desenvolvimento cerebral. Pode ser encontrado em alimentos como castanhas, amendoins, frutos do mar, entre outros. Já as vitaminas do complexo B são importantíssimas na função cerebral, evitando a fadiga e melhorando o desempenho cognitivo das crianças. Elas estão em alimentos de origem animal, como as carnes, ovos, leites e derivados, além de cereais integrais e alimentos enriquecidos ou fortificados.

Especialmente, o ômega 3 desempenha um papel fundamental nesse cenário atuando em nível cerebral, melhorando a concentração, a memória e a capacidade de raciocínio. Uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford, avaliou um grupo de crianças britânicas, com idade entre 7 e 9 anos, identificou que as crianças que tinham dificuldades em leitura apresentavam baixo índice de ômega 3, enquanto que outras com índices elevados desse nutriente tinham melhores resultados de leitura e memória. Esse nutriente pode ser encontrado em alguns peixes, como a sardinha, e em vegetais como a linhaça e a chia.

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